Tradutor

domingo, 20 de março de 2011

Sou Negro!


Sou Negro!
Sou Negro sim!
Trago comigo a voz da liberdade!
A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!
Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!
Sou Firmino! Sou do Congo!
Sou neto de majestade; herdeiro de minha raça!
Sou o preto da senzala que com muito orgulho abrigou minhas raízes!
Sou Pai de muitos e o irmão de todos, mas na verdade também sou filho, filho de Olorum, Filho de Zambi, embalado nos braços de Pai Oxalá!
Sou terreiro, sou templo, sou senzala!
Sou o anistiado pelo amor!
Sou Fimino, o preto do Congo que quer ensinar aos filhos de fé a caminharem incessantemente na busca de paz!
Sou negro!
Sou negro sim!
Trago comigo a voz da liberdade!
A liberdade que embora tardia ecoou nos quatro cantos do Brasil!
Trago comigo o cântico da esperança, o cântico da renovação!
Sou Firmino! Sou do Congo!
Naruê meu Pai!
Patacori Ogum!
Ogunhê!!!

Pai Firmino do Congo
por Mãe Luzia Nascimento
Dirigente do Centro Espiritualista Luz de Aruanda
Terreiro Filiado ao Centro Esppiritualista Caboclo Pery

Nenhum comentário:

Postar um comentário