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segunda-feira, 18 de abril de 2011

OGUM

Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã. Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.
Portanto, na linha pura do “ar elemental” só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda. Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.
E o mesmo acontece com Obaluaê e Iemanjá. Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros.
 Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de “estilo” , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma conduta alternativa. Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.


Pai Ogum
 
Pai Ogum maior é sinônimo de Lei Maior, Ordenação Divina e retidão, porque é gerado na qualidade eólica, ordenadora do Divino Criador. Como ordenação divina, age apenas com energia, tanto atrativa como repulsiva, ordenando desde a estrutura de um átomo até a estrutura do Universo.
Seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão, a emoção e a ordenação dos processos e procedimentos. É o senhor do movimento, o senhor dos caminhos e das estradas, senhor que quebra as demandas, que arrebenta as amarras e nos liberta. Ele faz nossa vida se movimentar e, como ordenador, coloca as nossas prioridades à frente, na hora certa.
·        Ogum é a divindade que aplica a lei Maior, é o regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos. É a divindade que aplica a Lei maior. Ele ordena a Fé, o Amor, o Conhecimento, a Justiça, a Evolução e a Geração. Por isso, está em todas as outras qualidades divinas.
OGUM É CHAMADO DE “SENHOR DAS DEMANDAS”
É o Guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está embaixo, positivo e negativo, Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Tudo no mundo gira e em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivo e negativo, alto e baixo, direita e esquerda , etc.
Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade.
Como não é possível nem aconselhar nem assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha do equilíbrio que divide a Luz das Trevas.
OGUM É O SENHOR DOS CAMINHOS – DAS DIREÇÕES
Os caminhos são o ponto de força, os santuários naturais de Pai Ogum. Por caminhos devemos entender as vias evolutivas, a evolução dos espíritos. Pai Ogum é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz, mas vigia tanto o caminho para cima como para baixo. Ele é como um escudo protetor e luta para não deixar cair quem ele está protegendo. Se procurarmos Ogum como nosso guia de viagem na senda de Luz, ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide a Luz das Trevas. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás para nos guardar, porém quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.
OGUM TAMBÉM É UM EXECUTOR DO kARMA-
Pai Ogum vigia a execução dos carmas e tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. Como guardião do ponto de força do equilíbrio, comanda as entidades atuantes no nosso plano como agentes cármicos, ou seja, os Exus de Lei da Umbanda.
OGUM É UM GUADIÃO DO PONTO DE FORÇA DA Lei-
Nessa função, Ogum abrange a todos e tudo o que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei que é Olorum.
OGUM É UM APLICADOR RELIGIOSO DA LEI MAIOR-
Basta sairmos do caminho reto para sermos tolhidos pelas suas irradiações retas e cortantes. Suas irradiações retas são simbolizadas por suas “Sete Lanças”; as cortantes são simbolizadas pelas “Sete espadas” e sua proteção legal é simbolizada pelos seus “Sete Escudos”.
Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá, mas quando quer cobrar, é o seu negativo quem executa. Quando caminhamos rumo à Luz Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda anotando sentimentos e atitudes condenáveis.
Os caboclos Peitos de Aço são aplicadores naturais da Lei e ordenadores da evolução dos seres. São caboclos demandadores, no trabalho de choque com o baixo-astral.
Agem com inflexibilidade, rigidez e firmeza, são avessos às condutas liberais.

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