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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MAS ATÉ LÁ...

Pai Firmino do Congo
Mensagem psicografada em 19/10/2006,
Por Mãe Luzia Nascimento
Dirigente do Centro Espiritualista Luz de Aruanda
(Terreiro Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery)

             Muitas pessoas buscam os templos, terreiros ou tendas de Umbanda nos momentos que aparecem as dificuldades no caminho de cada uma delas.
            Dentro desse grupo vamos encontrar alguns irmãos que da posição de assistentes passarão para a de trabalhadores.
            Mas o que vem a ser um verdadeiro tarefeiro de Umbanda?
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que dentro de si já carrega o branco da Bandeira de Pai Oxalá muito antes de vestir-se com a indumentária inerente a sua apresentação exterior!
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que não se envergonha da Religião abraçada e nem se esconde quando lhe perguntam: Qual a sua Religião?
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que muitas vezes será o primeiro a chegar ao terreiro e o último a sair após o encerramento de uma sessão!
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que se doa na prática da caridade a fim de beneficiar ao próximo sem contar os minutos despendidos no atendimento, nem tampouco, a quantidade de vezes que atendeu ao mesmo consulente.
  Há pessoas que necessitam ouvir por muitas vezes as mesmas informações, para que depois elas saiam do campo do racional encontrando morada nos seus corações!
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda é aquele que demonstra a sua Religião através de seus atos!
            O verdadeiro tarefeiro de Umbanda renasce ao encontrar a sua Casa e ao encontrá-la assume um compromisso com o Astral Superior de progresso para ambas as partes, pois se a Casa cresce é sinal que o tarefeiro compreendeu o convite da Umbanda, e se colocou a disposição da mesma!
            Hoje ainda encontramos no meio umbandista pessoas que tentam se esconder de seus compromissos.
            E aí nego velho pergunta:
            Até quando meus filhos irão se esconder?
            A quem meus filhos suncês querem enganar?
            A Zambi que a tudo vê?
            Quando chegará o dia que alguns filhos admitirão a sua herança cósmica e a sua brasilidade?
            Quando esse dia chegar com toda certeza todos os pretos e pretas velhas entoarão o verdadeiro "hino de liberdade!".
            Liberdade da consciência escrava do preconceito!
            Liberdade da forma em detrimento da essência!
            Liberdade do uso do pronome "meu" para "nosso"!
            Liberdade do "eu interior" que assumiu sua real identificação!
            Até lá os negos veios nas suas tendas continuarão trabalhando para que a mensagem da Umbanda anunciada pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas em solo brasileiro seja compreendida e vivenciada pelos filhos de fé que militam na Umbanda!
            Mas, até lá...

Naruê meu Pai!
Patacori Ogum! Ogunhê!

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